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Desabafos do confinamento

por ✓MS, em 29.01.21

Andava eu aqui a reflectir sobre o confinamento passado e este mais recente. No confinamento do ano passado, estava eu a 100% confinada em casa e "cheia de energia" para quase tudo. Eu queria cozinhar, eu queria fazer limpezas em casa e tudo mais. Julgo eu que o stress e aquele sentimento de incerteza do que mais iria vir por aí me fazia querer ocupar as minhas 24h a fazer tudo e mais alguma coisa. 

Desta vez, quase um ano após o primeiro confinamento, sinto quase o oposto. Não estou confinada a 100%, pois continuo a trabalhar (apesar de ser em layoff parcial). O tempo que passo em casa, que ainda assim é bastante, não sinto vontade de fazer rigorosamente nada. Tenho vontade de dormir, dormir muito! Durante a noite tenho grandes insónias, que me fazem ir dormir muito mais tarde do que era o meu habitual. Durante o dia vou "vagueando" pelos cantos até que acabo por, a qualquer momento, adormecer na cama durante algum tempo. Acordo, ainda a morrer de sono e ainda sem vontade de fazer  nada. 

Apesar das diferenças, e agradecer por ainda conseguir manter o meu posto de trabalho, tenho aproveitado muito mais para descansar mesmo dos últimos meses bastante puxados de trabalho. Acredito que ainda existe muita gente com falta de noção do estado em que vivemos. E isto é triste!

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Numa altura que estamos a tentar voltar a uma possível normalidade, julgo que ainda a meio gás, decidi fazer uma retrospectiva de toda a pandemia que vivemos e ainda vamos vivendo. A situação económica não foi (e não é) de todo a melhor e o desemprego sofreu imenso com tudo isto, tal como muitas das pessoas que se sentiram numa posição de desemprego e em simultâneo sem saber como fazer face a despesas e arranjar emprego de novo. Arranjar novo emprego não foi fácil, e veremos se será menos difícil nos próximos tempos. 

Durante esta altura de pandemia fui estando atenta a todas as publicações de anúncios de emprego que foram sendo publicados de forma a perceber o que estava ainda a funcionar, quer fosse a meio gás ou com toda a força. 

A área da saúde e as empresas de supermercados foram duas das principais áreas que continuaram a contratar, provavelmente a um nível bastante superior ao habitual. Foi logo das principais áreas que notei que realmente publicavam anúncios de emprego e que iam contratando. 

A área da restauração, apesar de trabalhar a menos que meio gás só com o serviço de entrega em casa ou de nos deslocarmos para ir buscar a nossa comida sem permanecer no local foi também das poucas áreas que se mantiveram activas. Um ou outro anúncio desta área mas não tanto como as áreas referidas anteriormente.

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Nesta fase de quarentena, em que grande parte ficou em casa e muitos outros ainda continua em casa, há e houveram muitas coisas que custaram. Não, não é o não ter ido ao cabeleireiro, eu prórpia dei um pequeno corte no meu cabelo durante a quarentena! O problema é estar em casa? Creio que ao fim de muitas semanas em casa uma pessoa tem aquela sensação de já não ter nada para fazer. Mas, se pensarem bem há uma imensidão de coisas que podem realizar em casa. Afinal de contas, muitos quando estavam a trabalhar desejavam ter tempo para estar mais em casa a descansar. Já descansaram tudo? então podem avançar para outras coisas EM CASA que podem fazer. Não precisam de limpar a casa 24h por dia, também não precisam disso. Mas há sempre alguma coisa para arrumar. Já abriram a vossa dispensa? Está tudo arrumadinho ou será que podem ainda arrumar qualquer coisa que certamente vos vai ocupar por volta de 1h talvez?!

Na minha opinião pessoal, tendo em conta a minha experiência, não me custa estar em casa, até porque é algo de que gosto e sempre gostei. O que mais me custou foi ter de ter estado este tempo todo, e ainda estou, sem ver o meu namorado. Algo que acontecia todos, ou quase todos, os dias. Tinhamos uma vida que encaixava bem uma no outra e conseguiamos ver um ao outro frequentemente. Do nada, tivemos de nos "separar". Sim, há coisas muito piores claramente que sim. Mas tendo em conta que o tema é o que mais custou  na fase de quarentena deixar de fazer, isso foi do que mais me custou pessoalmente. Há outras coisas que consequentemente aconteceram na minha vida, é uma realidade. Mas não é algo que seja da minha vontade partilhar, pelo menos hoje ou para já.

 

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Ver televisão na quarentena

por ✓MS, em 07.05.20

Há uns largos anos que não era fã de televisão. Agora, nesta altura de quarentena e enquanto estivemos em estado de emergência, muito menos tenho vontade de ver! É bom estarmos informados, claro que sim. É bom sermos actualizados, claro que sim! Mas 24h a ouvir falar desta desgraça deixa uma pessoa ainda mais stressada. Optei por me manter informada lendo as noticias online e muito, mas mesmo muito, raramente vejo as notícias na televisão.

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O fim do estado de emergência

por ✓MS, em 06.05.20

O fim do estado de emergência no nosso país, afinal está tudo bem?! NÃO! Não está tudo bem, e muito sinceramente não vai estar tudo bem a 100% tão cedo. Não esperem que o fim do estado de emergência signifique que podem sair para a rua para grandes passeios. Não vos vão proibir, é uma realidade. No entanto, esperem para ver se não iremos voltar a subir a quantidade de pessoas contaminadas. Para sairmos de casa com alguma tranquilidade temos de ter todos os cuidados que já estávamos (ou devíamos) a ter e mais alguns. Não se esqueçam que muitas e muitas pessoas  estavam contaminadas com o covid-19 e não tinham qualquer sintoma. Isto não é brincadeira e, acreditem, estar numa cama de hospital principalmente nesta altura não é algo que nenhum de nós vai querer presenciar. 

É normal que agora muitos já tenham de sair de casa, muitos estabelecimentos reabriram por isso muitos tiveram de voltar a sair de casa para retomar o trabalho. Tudo bem, é necessário aos poucos retomarmos a nossa "vida normal". Mas, será que alguma vez voltaremos a ter uma vida normal? Sim, não hoje nem amanhã, nem tão breve quanto gostaríamos. No entanto, até que tudo esteja mais seguro (sim, porque não estamos em segurança ainda a sair de casa, podem estar cientes disso), cumpram com o que vos é pedido. É o mínimo que podem fazer para que continuem a poder sair de casa tranquilamente (dentro dos possíveis) e não serem surpreendidos com um teste positivo neste virus que ninguém quer apanhar. 

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