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Confesso que enquanto adolescente buscava pela minha independência, sem saber bem o que isso era. Ou melhor, tinha uma ideia completamente distorcida do que seria a independência. Por isso mesmo, era bastante dependente dos meus pais. Se tivesse de me classificar, enquanto adolescente, era certamente aquela miúda muito tímida, bastante introvertida e que quase não abria a boca para dizer nada. Tinha um monte de opiniões, que guardava para mim está claro! Raramente partilhava as minhas opiniões e gostos com quem quer que fosse. Devido a variados factores, e apesar de todos esses traços que me caracterizavam, era uma adolescente um tanto revoltada comigo mesma.
De qualquer forma houveram variadas coisas que, tal como imensos adolescentes naquela altura, adorava. Entre mil e uma coisas, decidi então vir cá partilhar duas delas.
Ultimamente tenho pensado nesta realidade que me tem deixado a pensar. Quando vamos ao dentista, estamos ali com a boca aberta e o médico (ou médica) sempre a falarem connosco. Mas será que não percebem que custa falar, sendo que estamos com a boca aberta, a mão do(a) médico(a) lá dentro e mais uma quantidade generosa de materiais?
Os pacientes acabam por apena fazer uns gemidos que tanto dá para o sim ou para o não e nem sempre se consegue perceber o que tentam dizer. Não seria melhor perguntarem logo TUDO inicialmente e durante a consulta deixarem a pessoa falar livremente assim que surge uma dúvida?
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