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Temos de saber "perder"

por ✓MS, em 06.06.24

Nem sempre que "descartamos" algo na nossa vida é para nosso retrocesso. Ouvi dizer diversas vezes que devemos dar um passo atrás para dar dois em frente. Em mais nova não entendia o porquê de deitarmos algo a perder, ou de deitar fora algo que conquistamos com esforço seja a nível pessoal ou profissional. Com os anos fui entendo que nem tudo o que conquistamos ao longo do tempo, com muito ou pouco esforço, vale a pena continuar a lutar para ser mantido. 

Por isso mesmo, hoje se tiver de largar algo em prol do meu bem estar e da minha felicidade ou dos que me rodeiam, assim farei. Hoje perdemos algo que achávamos ser importante para amanhã ganharmos outros pontos superiores!

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Momentos fotográficos

por ✓MS, em 03.06.24

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Se há algo que me deixa super feliz é registar quase tudo em fotografia. São estes pormenores que tornam os nossos dias únicos!

 

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Mudanças

por ✓MS, em 01.06.24

Sempre ouvi dizer que a vida é feita de mudanças, sejam elas positivas ou não. A esperança de que seja para melhor está sempre presente, ou assim seria de esperar. Deparei-me que estive mais de um ano sem cá vir. E parece que ainda ontem aqui estive a escrever. E sim, a vida mudou. De altos e  baixos, neste momento as mudanças têm sido positivas em vários pontos, e é neles que me tento focar mesmo tendo vários pontos negativos que poderia observar. 

O último ano deu tantas voltas que nem sei bem as emoções que devo transbordar por aqui. Encontrei-me cerca de 4 anos a trabalhar na mesma empresa. Restauração. É, eu saio da restauração, mas a restauração parece que não sai de mim!   Sendo bastante sincera, durante esses cerca de 4 anos 90% do tempo quis sair da mesma, mas havia sempre algo que me fazia ponderar em não sair. O ter contas para pagar ao fim do mês, o ser um trabalho a tempo inteiro, com ordenado fixo, sem haver falhas no mesmo, uma empresa grande que me deu a efectividade. Muitos provavelmente questionavam porque queria eu tanto sair daquele local. O não estar feliz era o primeiro ponto. Não reconhecerem o nosso valor e sermos apenas um número para uma empresa tão grande, que só vê lucros e não direitos humanos e tantos outros pontos que podia estar aqui até amanhã a enumerar todos eles. São alguns dos pontos muito provavelmente que coincidem com enumeras empresas, sendo elas ou não "grandes" no nosso tão pequeno país. Dei por mim a dizer aos meus mais próximos que não aguentava mais tanta falta de respeito para connosco funcionários e que ia dar a minha carta de rescisão. Acho que estava a tentar convencer-me mais a mim de que tinha de o fazer do que a eles. A certo momento quando estava praticamente decidida a sair da empresa ofereceram-me uma subida de cargo. Fiz-me de difícil também, queria sair da empresa e ao mesmo tempo estava confusa. Na minha cabeça não fazia sentido tratarem-me de uma forma e posteriormente oferecerem-me uma subida de cargo para gerir uma equipa e gerir turnos na mesma loja. Aceitei. O meu coração quis experimentar algo diferente e dar uma nova oportunidade a esta mesma empresa, que sempre soube como tratava todos os funcionários. Não foi tudo um mar de rosas, o único ponto positivo que tirei do tempo que estive a chefiar (mais de 1 ano), foi a experiência maravilhosa de lidar com pessoas, de gerir pessoas e conseguir perceber o seu lado sem que elas percebessem que eu as estava a "estudar". Avaliar os outros tornou-se uma tarefa bem vista pelos colegas que larguei ao subir de cargo. Eu vim do mesmo lugar que eles, sabia suar como eles e não falar por falar, não reclamar por reclamar. Mas não durou muito tempo a boa sensação de liderar, sim porque eu não queria ser chefe mas líder. Independentemente de quem estava acima de mim aceitar bem ou não. Não, não aceitaram bem, porque eu tinha de ser rígida e agir como eles agiam, tinha de ser a mázona. Tentei o máximo afastar-me desses pontos, porque acima de tudo somos pessoas não somos um número. Mais de 1 ano que tentei combater tal situação no que me era possível. Entreajuda, apoio e solidariedade para com quem estava onde eu estive. 

Enquanto isso as humilhações foram constantes por parte de superiores, porque eu não correspondia ao que eles queriam e tentaram moldar-me mil e uma vezes sem sucesso. Eu tive uma equipa de colaboradores do meu lado. Falhei com eles no momento que pedi transferência para uma nova loja, onde esperava eu ter descanso psicológico. Uma experiência curta de 3 meses, onde percebi que as pessoas mudam mas a "porcaria" é a mesma! 

No meio de estar esgotada psicologicamente e doente fisicamente, comer o que não devia constantemente no trabalho, ser obrigada a colocar baixa pela minha situação de saúde, ser "ameaçada" com palavras fofinhas no trabalho quando regressei, decidi que iria colocar a minha carta de demissão. Definitivamente! E entreguei mesmo, preferi usar o calor do momento para o fazer. Um misto de emoções que tive nesse dia, e não me arrependo um segundo de o ter feito!

Já em 2024, apresentei a minha demissão. 2 meses que tinha de cumprir de tempo legal, sendo 1 deles férias. Não nego o medo, não tinha como me desenrascar se não arranjasse trabalho em "tempo record". Sabem uma coisa? Quando temos noção do nosso valor não temos de correr muito. Ainda estava a dar o tempo a casa na empresa que me encontrava, já estava contratada na empresa onde estou hoje. É a mesma área? Sim. Como disse, eu saio da restauração, mas a restauração não sai de mim! Há uma diferença, não sou humilhada, tenho condições de trabalho melhores, o meu psicológico está aos poucos a melhorar e sinto-me bem a fazer o que faço. Não preciso de retribuições, apenas um "obrigado" quando os objectivos são alcançados. 

 

Por isso, quando estiverem mal em algum lugar, não tenham medo de arriscar. Se tive sorte? também. Nem sempre corre desta forma tão rápida a mudança. Mas, não sejam infelizes enquanto os outros riem com as vossas tristezas!

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Desconfinamento "total" (opinião)

por ✓MS, em 18.04.21

Para quem, como eu, tem trabalhado durante todo o confinamento já não estranha ouvir falar que a partir de segunda voltamos ao "normal". Bem, dentro dos confinamentos que houveram é certo que as empresas que se mantiveram abertas tiveram de se reinventar. No meu caso, a restauração. Vendas para Uber e Glovo foram o forte (e único meio) de vendas no nosso ramo. Mas se pensam que tiramos a "barriga de misérias" dos clientes chatos e mal educados estão bem enganados. Os clientes apareciam no local a dizer que queriam comprar comida ali na loja. Será que não conseguem ouvir noticias ou simplesmente fazem de nós estúpidos? Os clientes apareciam no local a dizer que já fizeram a encomenda pela Uber (por exemplo) e vinham levantar o pedido. Mas será que os clientes não sabem que a empresa de DISTRIBUIÇÃO tem estafetas que lhes levam a comida na morada que indicam?

Os clientes ligam para a loja a fazer pedidos de comida para que alguém lhes leve a casa a dita cuja. Quando ouvem dizer que só através daquelas empresas, respondem que não entregam naquela zona. Pois claro, e nós que não temos estafetas próprios vamos entregar? 

Tirando as inúmeras vezes (quase maioria) em que os clientes, seja presencialmente ou por telefone, são extremamente rudes e mal educados. A vontade deste lado, dos inúmeros funcionários, é mandar esses clientes pentear macacos, mas estamos a trabalhar e não podemos (nem devemos no geral mesmo sem ser em local de trabalho) ser mal educados com os clientes. Clientes esses que por vezes em chamada insultam colegas meus, chefes meus. Só porque não podem satisfazer os seus pedidos. 

 

Por favor, não sejam clientes destes! Tentem pelo menos ser compreensivos com quem está do outro lado. Na maioria das vezes cumprimos regras. Boas ou menos boas, são as nossas regras e não as podemos mudar. Nós também somos clientes em algum momento. Sabemos o que é estar desse lado. Podem tentar estar na nossa posição e entender o nosso lado?

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Quando me apanho sozinha em casa...

por ✓MS, em 30.07.20

Quando me apanho sozinha em casa é quando normalmente me dá aquela energia de fazer aquela limpeza geral na casa inteira! Sabem aquela sensação de que estão a limpar e ninguém vai sujar logo de seguida? ADORO!! 

Já houveram alturas mais "críticas" neste sentido, em que eu era muito mais obcecada com as limpezas de casa. Não tolerava mesmo uma migalha caída em qualquer local. Neste momento controlei mais nesse aspecto mas continuo a gostar das coisas limpinhas e bem organizadas. Não me dou mesmo no meio da desorganização!

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