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Cada vez mais sou da opinião que se nos mantivermos calados em diversas situações temos mais a ganhar do que a falar o que não devemos. O silêncio pode, muitas vezes, ser a arma dos mais fortes. O silêncio diz mais do que parece, mas não te deixes consumir por ele! O silêncio diz mais do que parece, para o bem e para o mal, mas não te deixes ir em silêncio o caminho inteiro da vida.
Saber usar o nosso silêncio pode ser dos pontos mais importantes que podemos ter no nosso dia-a-dia, para superar certos obstáculos ou mesmo conhecer melhor as pessoas que temos dúvidas do que são. Usado como forma de melhor observação por quem o souber usar da melhor forma.
Não temos de ser uns anti-sociais só por preferirmos manter o silêncio, ao invés disso podemos perceber muitas vezes quem é quem quando nos mantemos com uma certa "distância social".
Ser silenciosa já foi uma das minhas características preferidas. Muitas vezes confundida com vergonha, confundida com anti social, confundida com introvertida. No entanto, no meio do nosso silêncio, conseguimos perceber as mentes barulhentas que nos rodeiam.
Cuidado! Hoje estamos a dar uma opinião, amanhã somos apanhados com outra. Por vezes não sabemos usar as palavras da melhor maneira possível, e outras tantas somos apanhados pelas mesmas. Há dias que não nos importamos se falam bem, se falam mal ou se nem falam. Mas há outros tantos que uma palavra no momento errado, com a entoação errada, pode destruir-nos a nós ou aos outros!
Cuidado! Hoje apanhamos alguém com as nossas palavras, amanhã somos apanhados pelas palavras dos outros. São meras palavras que, dependendo de quem as exterioriza, podem ser tudo como podem não ser nada. Podem significar o mundo, ou não ter qualquer significado.
Cuidado! O peso das palavras somos nós que o damos, cada um de nós acaba por lhes dar um peso diferente. Mas, não sabemos que peso dá quem as está a ouvir ou ler.
Sempre desejei ter um lugar favorito. Aquele lugar que achamos mesmo lindo, onde nos sentimos super confortáveis, onde nos sentimos em casa. Descobri esse local sem nunca ter estado realmente à sua procura. Sempre tive o desejo de possuir um lugar assim, mas nunca me esforcei para encontrar. Sempre achei que a minha casa seria o meu lugar favorito, e nesse aspecto sempre amei estar em casa. Aquele espaço acolhedor e quente que nos permite ser quem somos, sem julgamentos nem falhas a apontar.
Actualmente, com 32 anos, posso afirmar que encontrei este local aproximadamente 7 anos atrás. Os braços do namorado trouxeram-me todo esse conforto que gostava de ter e não procurava, que desejei ter e consegui! Não é um local "visível", mas sim a sensação de segurança que sinto na sua presença!
Nos últimos meses, a minha rotina mudou completamente. Com restrições alimentares um tanto exigentes para o que já estava habituada, como reduzir ao máximo o consumo de sal e gordura e optar por carnes brancas, tive de encontrar formas práticas de manter a alimentação equilibrada sem comprometer o meu tempo e a minha saúde. Foi assim que descobri o poder de fazer as marmitas antecipadamente e congelar tudo.
Preparar as refeições de forma planeada e em maior quantidade ajudou-me a enfrentar os dias mais agitados com a garantia de que estava a cuidar do meu corpo, e das novas restrições que assim exige. Além disso, congelar as marmitas tornou-se uma verdadeira tábua de salvação, especialmente porque os meus horários de trabalho são rotativos, ocupam bastante tempo do meu dia e não me permitem cozinhar de forma tão constante.
Como tenho folgas rotativas, não sendo sempre juntas, complicava a situação. Optei por nas folgas tirar umas horas do meu dia para preparar as minhas refeições semanais. Planeio já para quantos dias vou precisar de cozinhar, quantas refeições são e vou preparando tudo de acordo com o que devo consumir.
Baseio as refeições em carnes brancas, como frango e peru, e combino com vegetais variados, arroz integral e massa (ainda não experimentei as versões integrais mas tenciono em breve experimentar para ver se incluo nas refeições).
Num único dia, preparo todas as refeições da semana. Opto por grelhar ou cozer e eliminei frituras. Substituo o sal por especiarias e ervas aromáticas, como alho, orégãos, pimenta e limão, para dar sabor. Em alguns casos uso sal mas se forma reduzida, de forma a que se alguém quiser comer da minha comida não sentir tanta diferença. Mas confesso já que as especiarias e ervas aromáticas já fazem um trabalho excelente para substituir o sal!
Divido as refeições em caixas individuais que são fáceis de organizar no congelador. Este método assegura que tenho sempre algo saudável à mão, dentro das minhas novas restrições, para levar comigo para o trabalho para o almoço e para jantar quando chego a casa!
Todas as semanas se tem repetido da mesma forma esta situação, cálculo os dias até às próximas folgas para saber quantas refeições terei de cozinhar e de forma a que uma das folgas consiga ter mais descanso. Tem sido uma ajuda preciosa de forma a manter o foco no que o meu corpo agora me exige e para organizar melhor o meu tempo diariamente!
Além de ser uma forma prática de lidar com o meu dia-a-dia, fazer marmitas permite-me controlar os ingredientes e evitar tentações menos saudáveis. Ter refeições prontas ajuda-me a cumprir a minha dieta restrita, sem sentir que estou a perder qualidade ou sabor.
Preparar marmitas não é apenas uma solução prática; é uma forma de cuidar de mim, mesmo nos dias mais difíceis. Para quem, como eu, precisa de seguir uma alimentação específica, recomendo esta abordagem. É simples, económica e, acima de tudo, eficiente!
E vocês? Já experimentaram fazer marmitas? Que truques têm para tornar este processo ainda mais fácil?
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Este ano ficará para sempre marcado na minha memória como um dos mais desafiantes, mas também como um dos mais transformadores da minha vida. Entre vitórias que me trouxeram sorrisos e desafios que testaram os meus limites, vivi um misto de emoções que nunca vou esquecer.
Os altos: mudanças e conquistas
Um dos momentos mais marcantes deste ano foi a minha mudança de trabalho. Embora tenha sido um passo assustador no início, senti que era o momento de arriscar e procurar algo que me trouxesse mais equilíbrio e realização. Não foi fácil adaptar-me a uma nova rotina, mas aos poucos percebi que esta mudança era exatamente o que precisava para começar a construir algo novo para mim. Se é o que mais amo fazer na vida? Não é! Mas era o que estava a precisar para criar novos rumos para a minha vida.
Outro ponto alto foi perceber o quanto cresci enquanto pessoa. Aprendi a valorizar as pequenas coisas, a celebrar as vitórias, por mais simples que fossem, e a dar prioridade ao que realmente importa.
Os baixos: desafios de saúde e momentos difíceis
Nem tudo foi fácil, e a minha saúde foi o maior desafio deste ano. Descobri que tenho pedras na vesícula e que, mais cedo ou mais tarde, terei de ser operada. Estas crises não só trouxeram dores físicas, mas também uma avalanche de preocupações e mudanças no meu dia a dia.
Além disso, foi um ano em que percebi que preciso cuidar mais de mim. Entre as restrições alimentares, consultas médicas e dias difíceis, tive momentos em que a exaustão e o cansaço quase tomaram conta de mim.
Lições aprendidas e um olhar para o futuro
Apesar de todos os altos e baixos, este ano ensinou-me algo fundamental: a importância da resiliência e de nunca desistir. Aprendi que sou mais forte do que imaginava e que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre algo para agradecer.
Enquanto encaro o próximo ano com uma mistura de receio e esperança, estou determinada a continuar a cuidar de mim, a preparar-me para a operação e a manter o foco nos meus objetivos pessoais. Quero acreditar que cada desafio é uma oportunidade para crescer e ser melhor.
Se há algo que este ano me mostrou, é que nunca estamos sozinhos. O apoio da minha família e namorado foi essencial para atravessar os momentos mais complicados.
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