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Sempre desejei ter um lugar favorito. Aquele lugar que achamos mesmo lindo, onde nos sentimos super confortáveis, onde nos sentimos em casa. Descobri esse local sem nunca ter estado realmente à sua procura. Sempre tive o desejo de possuir um lugar assim, mas nunca me esforcei para encontrar. Sempre achei que a minha casa seria o meu lugar favorito, e nesse aspecto sempre amei estar em casa. Aquele espaço acolhedor e quente que nos permite ser quem somos, sem julgamentos nem falhas a apontar.
Actualmente, com 32 anos, posso afirmar que encontrei este local aproximadamente 7 anos atrás. Os braços do namorado trouxeram-me todo esse conforto que gostava de ter e não procurava, que desejei ter e consegui! Não é um local "visível", mas sim a sensação de segurança que sinto na sua presença!
Por vezes penso que a nossa vida seria mais simples, ou que iríamos cometer menos erros, se o nosso eu do futuro nos deixasse umas pistas no passado de como devíamos agir, o que iríamos ser e tantas outras coisas. Uma ideia um tanto rebuscada, não? Mas isto era o que talvez fosse dizer ao meu eu adolescente:
Não te permitas ser consumida agora por coisas que, daqui a alguns dias, não farão mais qualquer sentido. Embora possas sentir-te "sozinha" no mundo, estás mais amparada do que pensas! Não busques o amor, dentro de alguns anos encontrarás a pessoa mais encantadora que jamais poderias ter previsto que estivesse ao teu lado! Vais encontrar o amor ao lado do homem mais bondoso do mundo, que te irá ajudar a crescer muito mais! Não te permitas ser consumida por comentários alheios. São comentários com os quais irás ter de aprender a lidar no teu dia-a-dia, mesmo no trabalho. Relativiza. A vida não são dois dias como pensas, não precisas de tudo feito agora, mas também não te dês ao desleixo de ignorar tudo o que ambicionas. Luta com a determinação que tens para vencer os teus medos, pois daqui a alguns anos, já terás alcançado alguns dos teus objectivos e novos desafios para enfrentar e objectivos para alcançar.
Do teu "eu do futuro".
Este ano ficará para sempre marcado na minha memória como um dos mais desafiantes, mas também como um dos mais transformadores da minha vida. Entre vitórias que me trouxeram sorrisos e desafios que testaram os meus limites, vivi um misto de emoções que nunca vou esquecer.
Os altos: mudanças e conquistas
Um dos momentos mais marcantes deste ano foi a minha mudança de trabalho. Embora tenha sido um passo assustador no início, senti que era o momento de arriscar e procurar algo que me trouxesse mais equilíbrio e realização. Não foi fácil adaptar-me a uma nova rotina, mas aos poucos percebi que esta mudança era exatamente o que precisava para começar a construir algo novo para mim. Se é o que mais amo fazer na vida? Não é! Mas era o que estava a precisar para criar novos rumos para a minha vida.
Outro ponto alto foi perceber o quanto cresci enquanto pessoa. Aprendi a valorizar as pequenas coisas, a celebrar as vitórias, por mais simples que fossem, e a dar prioridade ao que realmente importa.
Os baixos: desafios de saúde e momentos difíceis
Nem tudo foi fácil, e a minha saúde foi o maior desafio deste ano. Descobri que tenho pedras na vesícula e que, mais cedo ou mais tarde, terei de ser operada. Estas crises não só trouxeram dores físicas, mas também uma avalanche de preocupações e mudanças no meu dia a dia.
Além disso, foi um ano em que percebi que preciso cuidar mais de mim. Entre as restrições alimentares, consultas médicas e dias difíceis, tive momentos em que a exaustão e o cansaço quase tomaram conta de mim.
Lições aprendidas e um olhar para o futuro
Apesar de todos os altos e baixos, este ano ensinou-me algo fundamental: a importância da resiliência e de nunca desistir. Aprendi que sou mais forte do que imaginava e que, mesmo nos momentos mais difíceis, há sempre algo para agradecer.
Enquanto encaro o próximo ano com uma mistura de receio e esperança, estou determinada a continuar a cuidar de mim, a preparar-me para a operação e a manter o foco nos meus objetivos pessoais. Quero acreditar que cada desafio é uma oportunidade para crescer e ser melhor.
Se há algo que este ano me mostrou, é que nunca estamos sozinhos. O apoio da minha família e namorado foi essencial para atravessar os momentos mais complicados.
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Sabes que sempre gostei de tempo fresco? Sem chuva mas também sem calor. E foi um dia assim que nos levou um até ao outro. O primeiro dia que nos cruzamos, o primeiro dia de uma relação quase a roçar a perfeição, o primeiro dia do "resto das nossas vidas". Já lá vão mais de 6 anos, mas a saudade continua a aparecer quando não estás por perto e é substituída pelo frio na barriga quando estás para te aproximar. A paixão não diminuiu, foi aparecendo cada vez mais o amor que sei ser mutuo desde o primeiro segundo.
Relembro a cada dia, como se fosse o primeiro de todos!
Não, não é sinal de gravidez. Há-de ser um dia, mas não hoje, não agora! Andávamos, eu e o meu namorado, com um certo desejo de comer uma francesinha! Aproveitamos uma ocasião especial, o aniversário do namorado no final de Abril, para comer a nossa amiga! Acreditam que nos soube mesmo pela vida?
E vocês também gostam de uma francesinha?
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