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Ainda me lembro quando tinha como prioridade agradar a pessoas de quem gostava. Como eram chatas as coisas nessa altura, não era de todo o meu sonho agradar a todos de quem gostava. Tornava-se chato porque todos gostavam de pontos diferentes e era um tanto impossível ser um pouco de tudo. Os anos passaram e as prioridades também. Agradar-me a mim mesma foi a principal delas todas. Não me derrubar a mim mesma em função de ninguém era outra. De certa forma resultou, funcionou quase que perfeitamente com o que eu esperava. Não gosto de me sentir presa a nada, nem ninguém, gosto de conseguir fazer quase tudo como quero sem ter de me preocupar se alguém vai reprovar o que acabei de fazer. Não gosto de ter o peso na consciência de ter feito "algo errado" e, consequentemente, perder o meu norte. Dou prioridade a mim mesma, aos meus gostos, ao que realmente quero para mim. Pode correr menos bem, mas quando corre muito bem é das melhores sensações que podia ter.
Não quero ser prisioneira dos gostos e vontades de ninguém. Quero ser livre, voar para onde quiser e voltar quando me apetecer. Sem explicações, sem decisões complicadas, sem justificações.
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