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Não nego fraquejar de quando em vez, por vezes mais do que eu desejava que fosse acontecer. Não nego que nesses momentos só me apetece desaparecer, chorar, gritar e uma imensidão de coisas. Confesso não ser fácil controlar as minhas emoções, até porque ficam demasiado presentes na minha cabeça para as conseguir eliminar em segundos ou minutos que sejam. Se existe coisa que detesto é sentir-me a sufocar com os sentimentos na flor da pele, querer dizer as coisas e não as dizer por sentir que não vale a pena. Que não vale a pena criar coisas onde não existem, que não vale a pena teimar para que algo seja feito quando não o é de livre vontade. Sou da opinião que quando sabemos a fragilidade de alguém que nos é querido não são necessárias perguntas para que possamos tomar atitudes, basta colocar no lugar do outro.
É nos momentos que me sinto mais frágil que as memórias do passado mais me atormentam, que mais presentes ficam. Para as voltar a enviar de volta ao seu lugar não é tarefa fácil. Infelizmente, ou talvez não, tenho de lidar com elas regularmente nos últimos tempos. Infelizmente porque me sufocam de tal forma que não consigo esconder o meu desagrado com algo, mesmo que não diga o que é ao certo. Talvez não por ser uma forma de me continuar a testar a mim mesma, de conseguir ver até que ponto eu sou capaz de ultrapassar tudo novamente (ou não).
Pessoalmente, tenho pessoas amigas que são fantásticas quando se trata de me fazerem acalmar e sorrir mesmo sem eu dizer nada. É como se, sem eu precisar de dizer nada, me consigam dar as certezas de que eu mais preciso. Como se, sem eu pedir, me mostrem o caminho certo, a melhor forma de eu contornar a situação sem sair magoada. Ou pelo menos sair o menos danificada possível.
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