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Sempre disse que estava e estaria bem sozinha, e na realidade estava extremamente feliz. Muito feliz por sinal, mas a minha vida resumia-se a casa-trabalho e trabalho-casa. Eu vivia para o trabalho e não me sentia mal com isso. Até certo ponto fazia-me sentir viva... Achava eu! Até que ponto conseguimos ser "inocentes"? Até que ponto conseguimos ter umas palas que nos faz ver apenas um sentido na vida? Nunca pensei desta forma na altura, até porque não havia motivos para tal.
Mas, como sempre, faltava-me algo. Faltava-me algo para conseguir dizer "eu estou 100% completa". Não sabia o quê mas não era algo que me preocupasse muito a sério. Um dia, com o seu jeito fechado natural nele, disse-me algo que me fez pensar "ele é o tal e é quem me falta na minha vida para me sentir completa!". Aos poucos fomos ficando inseparáveis. Sem nos apercebermos ao longo de 10 anos de amizade, ou pelo menos sem eu me aperceber, o nosso sentimento e a nossa ligação cresceram de uma forma tão natural e ao mesmo tempo tão inexplicável que podemos afirmar ser a parte que faltava na vida um do outro.
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