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Durante a infância e adolescência fui passando por diversas "crises" nomeadamente de quem eu era, o que eu era. E por aí fora, de forma continua. E quando achava que alguma das crises já estava superada, eis que outra me surpreendia em aparecer. E no fundo, não conseguia obter respostas concretas para o que realmente queria. Sempre em busca de respostas que não sabia como obter, em busca de algo que nem eu sabia ao certo o que seria.
Desta vez, já nos meus vinte e tais, as coisas mudam um pouco de figura. As questões com as quais me debatia na adolescência já não habitam na minha mente mas deram lugar a algumas com tanto ou mais peso do que as anteriores (dado a idade na altura, seria um bicho de sete cabeças). Acho que estou naquela altura de questionar se o que faço é ou não o mais correto. Não a nível pessoal mas a nível profissional. Penso ter chegado naquela altura da vida em que me questiono se o caminho que estou a tomar será o que realmente eu quero, se de facto me realiza estar por lá. E, na realidade, eu não posso dizer que não gosto. Estaria a mentir se fosse dizer que não gosto do que estou a fazer, e quer queira ou não, é uma aprendizagem contínua a praticamente todos os níveis. Conheci pessoas que, mesmo que não sejam amigos para a vida, são pessoas que enquanto trabalhamos juntos são aquelas com quem eu quero manter sempre contacto por serem pessoas fantásticas. E sei que algumas delas irei levar comigo por muitos anos.
Se a vida profissional que estou a ter neste momento é a que mais me realiza? Ainda não descobri isso, não tenho a minha resposta 100% formada sobre isso. E vem daí a minha vontade de encontrar respostas. Sou da opinião que enquanto fazemos as coisas por gosto está tudo "muito bem", mas quando por qualquer motivo se torna um fardo é porque já estamos num beco sem saída. Felizmente não me encontro neste ponto, mas ainda há muitas respostas para descobrir.
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