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A vida nem sequer é fácil, a todos os níveis, e a minha não foi excepção. No meio de muitos rabiscos que fui fazendo ao longo da vida, cheguei a uma altura em que "larguei tudo" para ir trabalhar. Isto por diversos motivos que não são perdidos nem achados para o tema em questão.
Não, não ingressei no mundo da faculdade. Na altura por mil e um motivos, neste momento por outros tantos motivos. E, atenção, nunca é tarde para engessarmos na faculdade se assim desejarmos. De qualquer forma, durante muito tempo tive um sonho. Um sonho de algo que desejava seguir caso fosse para faculdade,que desejei durante muito tempo, foi psicologia ou psiquiatria em alternativa. Não sei explicar a 100% o meu fascínio por essas áreas, mas sempre gostei de conhecer melhor a mente das pessoas que me rodeiam e tudo o que envolve o tema!
Por vezes dá-me vontade de rir, confesso. As pessoas pensam que só porque nós que temos um blog público temos de aceitar todas as opiniões que elas querem dar. Não, as coisas não funcionam sempre assim, vai depender de quem está atrás do blog querer que a vossa opinião seja ou não ouvida naquela publicação. Se, por algum motivo, a pessoa em questão não quis autorizar a publicação de certos comentários, provavelmente quem o escreveu deverá fazer uma análise disso mesmo. O facto de uma publicação num blog ser pública não significa que podemos comentar o que nos apetece.
Este foi um dos motivos que me levou há uns anos a moderar os comentários no meu blog. Aceito mais de 90% dos comentários, no entanto há sempre um ou outro que rejeito. Todos temos liberdade de expressão, é uma realidade. Mas no meu blog ainda mando eu, no meu blog posso escolher não ter comentários que a meu ver são desrespeitosos ou não vão de acordo com o que eu pretendo. Então comentários em anónimo fascinam-me mesmo muito, refiro-me apenas aos que pretendem ser agressivos na sua escrita, mal educados ou dar opiniões que ninguém lhes pediu e que apenas são opiniões parvas. Digo parvas porque nem se deram ao trabalho de pensar nas palavras que queriam escrever antes de o fazer.
Já aceitei inúmeros comentários em que a opinião de quem comentava era diferente da minha, no entanto existia respeito no que escreviam e não agressividade nas palavras usadas.
Atrás de um computador ou telemóvel todos são grandes e proferem palavras arrogantes e maldosas. Foi e será assim, espero que não para sempre!
Não fui nenhum dos casos, felizmente, de quem ficou confirmado com este vírus que invadiu o mundo. No entanto nem tudo é um mar de rosas, o facto de não estarmos doentes com algo que está a contaminar o mundo não significa que a nossa saúde mental ou física esteja impecável 24horas, 7 dias por semana.
Posso confessar algo? Nesta quarentena senti realmente o que é deixar a mente invadir o nosso corpo e sentir a saúde fragilizar completamente. Desde ansiedade como nunca senti, entrar em momentos de pânico, sentir o corpo todo a tremer e só ter crises de choro. Se falei com alguém? Apenas com o meu namorado! E acreditem que me deu uma ajuda gigante mesmo sem estar lado a lado comigo. Conseguiu tranquilizar-me imenso e fazer-me sentir mais segura.
O exercício físico é outro dos pontos que me consegue ajudar ligeiramente neste aspecto. Não a 100% mas alivia a ansiedade um bom bocadinho!
Em Janeiro deste ano fez dois anos que estou num relacionamento com o meu namorado. Dois anos de namoro com uma pessoa fantástica e maravilhosa que nunca imaginei que existisse e que nunca imaginei tão pouco poder a vir ter na minha vida! Se um dia alguém me viesse dizer que ia existir uma pessoa assim na minha vida eu iria rir e não acreditar tão pouco nisso.
O nosso primeiro encontro, no dia em que realmente começamos a namorar, foi algo "mágico" para mim, e penso que para ele também. Fomos ao cinema, algo comum em vários casais. "A Chave" foi o escolhido. Naquele dia senti-me tão nervosa e ansiosa que o filme ficou mesmo em segundo plano e eu só conseguia pensar na pessoa que estava ali a meu lado e eu nem queria acreditar no que estava a sentir. Não sabia se o coração batia, se não. Não sabia se tinha vontade de rir ou de chorar de felicidade.
No meio de muito que já aprendi, e de muito mais que ainda tenho para aprender, percebi algumas formas que me podem fazer sentir realizada no trabalho. Acabei por ir trabalhar numa área de que gosto mas que nunca imaginei conseguir entrar naquele mesmo local a trabalhar, independentemente do cargo que fosse ocupar. É um mundo novo, muita coisa para assimilar e muitas coisas novas para aprender. MUITAS MESMO! Se algum dia me dissessem que hoje eu estaria ali a trabalhar eu não iria acreditar.
Se é o meu trabalho de sonho? Não! Mas é uma área que eu gosto, que aprendi há uns anos a gostar por diversos motivos e que dia após dias vou apreciando cada bom momento que passo no trabalho que realizo. Não há dias perfeitos, é uma verdade! Porém, tenho conseguido sentir-me realizada em certos aspectos como (sendo um dos mais importantes na minha visão) quando saio do trabalho perceber que independentemente de tudo que possa ter acontecido ajudei alguém! Não há nada que pague, nem melhor realização pessoal (e mesmo a nível profissional) do que percebermos que "perdemos o nosso tempo" naquele dia a ajudar o outro!
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