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Hoje olho para trás e não me revejo em tudo o que fui, em tudo o que fiz. Ou não me revejo hoje a fazer igual, provavelmente. Quando comecei este blog era muito mais "menina", muito mais "imatura". Não significa que hoje estou cheia de experiências, que sou a pessoa mais "vivida" do mundo ou que deixei de ser imatura. Não! Ainda existe imaturidade, quando assim "tem de ser". Ainda tenho muitas coisas para experienciar, muito para vivenciar e principalmente para viver e APRENDER! Até certo ponto descubro-me e volto a querer descobrir-me. Penso que não cheguei ao ponto de me descobrir a 100% e pensar "é isto que eu quero para toda a vida". Mas está tudo bem em eu sentir isso. Não me culpablizo por não saber sempre o que quero, ou se quero isto ou aquilo para a minha vida.
Creio que o mais importante é sabermos quem temos a nosso lado, por muito tempo. Isso eu sei, os que estão e os que não estão nem vão estar. Quem eu quero manter por perto e quem não quero manter por perto. Acima de tudo, levar a vida como uma aprendizagem (das duras muitas das vezes, é certo) que caímos umas vezes e levantamos outras tantas.
Tudo isto para resumir que desapareci uns mesinhos aqui deste cantinho, é verdade. A correria do dia-a-dia nem sempre é fácil. Quando surge um tempinho extra para passar aqui, acaba por ser o mesmo tempo que posso usar com outro assunto que acaba por ser mais importante. E, o mais importante é estarmos bem connosco certo? De volta, espero eu, a uma rotina normal, com um pouco mais de tempo do que nos últimos meses para poder ir dando noticias por aqui!
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Desde que veio a pandemia que cada vez mais penso neste assunto. Fazer o que gosto, a todos os níveis! Seja a nível pessoal, seja a nível profissional. Vou ser muito sincera, na minha opinião, a nível pessoal é muito mais fácil fazer algo que gostamos do que a nível profissional.
Hoje apeteceu-me focar no lado profissional, até porque estou de férias e faz todo o sentido pensar no assunto (ou não, não faz sentido nenhum, mas hoje apeteceu-me). Este é um tema que pode dar "pano para mangas", mas vou tentar ser o mais resumida possível (ou pelo menos irei tentar). Quem tem, a meu ver, a sorte de trabalhar no que gosta muitas vezes ouço dizer que é cansativo porque muitas vezes trabalham por conta própria e dá muitas dores de cabeça. Quem não trabalha no que gosta, onde eu me insiro, tem outra visão da situação. E é disto que vou falar, baseando-me na MINHA EXPERIÊNCIA e nada mais que isso. Cada caso é um caso, cada um com as suas vivências, experiências e opiniões.
No meu caso em particular, não fazer o que gosto a nível profissional afecta-me bastante no meu dia-a-dia. Afecta-me no sentido de me sentir completamente desmotivada quase dia sim dia sim, mesmo para as coisas básicas do meu dia. Mesmo acordando bem disposta, vem aquele peso de "não estou a fazer algo que eu gosto". Não me sinto realizada e isso acho que é um ponto de extrema importância na nossa vida. É verdade que o ser humano está sempre, ou quase sempre, insatisfeito com algo. Mas também é verdade que quanto mais realizados estamos, quanto mais felizes conseguirmos ser, melhor o nosso trabalho consegue ser. Dá para ver "de fora" quando a pessoa gosta do que está a fazer, ou não.
E vocês, fazem o que gostam ou fazem "o que tem de ser"?
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Para quem, como eu, tem trabalhado durante todo o confinamento já não estranha ouvir falar que a partir de segunda voltamos ao "normal". Bem, dentro dos confinamentos que houveram é certo que as empresas que se mantiveram abertas tiveram de se reinventar. No meu caso, a restauração. Vendas para Uber e Glovo foram o forte (e único meio) de vendas no nosso ramo. Mas se pensam que tiramos a "barriga de misérias" dos clientes chatos e mal educados estão bem enganados. Os clientes apareciam no local a dizer que queriam comprar comida ali na loja. Será que não conseguem ouvir noticias ou simplesmente fazem de nós estúpidos? Os clientes apareciam no local a dizer que já fizeram a encomenda pela Uber (por exemplo) e vinham levantar o pedido. Mas será que os clientes não sabem que a empresa de DISTRIBUIÇÃO tem estafetas que lhes levam a comida na morada que indicam?
Os clientes ligam para a loja a fazer pedidos de comida para que alguém lhes leve a casa a dita cuja. Quando ouvem dizer que só através daquelas empresas, respondem que não entregam naquela zona. Pois claro, e nós que não temos estafetas próprios vamos entregar?
Tirando as inúmeras vezes (quase maioria) em que os clientes, seja presencialmente ou por telefone, são extremamente rudes e mal educados. A vontade deste lado, dos inúmeros funcionários, é mandar esses clientes pentear macacos, mas estamos a trabalhar e não podemos (nem devemos no geral mesmo sem ser em local de trabalho) ser mal educados com os clientes. Clientes esses que por vezes em chamada insultam colegas meus, chefes meus. Só porque não podem satisfazer os seus pedidos.
Por favor, não sejam clientes destes! Tentem pelo menos ser compreensivos com quem está do outro lado. Na maioria das vezes cumprimos regras. Boas ou menos boas, são as nossas regras e não as podemos mudar. Nós também somos clientes em algum momento. Sabemos o que é estar desse lado. Podem tentar estar na nossa posição e entender o nosso lado?
Desde que começou todo este reboliço da pandemia sinto que as minhas insónias pioraram drasticamente. Uma ou outra noite que durmo 2/3 horas. Mais recentemente, este ano, aproveito as manhãs e após almoço para tentar descansar dessas noites mal dormidas. Até corre bem maioria das vezes, o problema é mesmo me sentir cansada após acordar (sempre me disseram que o sono do dia não é igual ao da noite). Aqui a parvinha nunca quis acreditar mas agora sabe que é verdade. Uma ou outra vez consegui aproveitar o dia para passear um pouco com o namorado (com todas as precauções devidas e evitando ao máximo locais com muitas pessoas). Nesses dias não descansava durante o dia e o cansaço de passear, mesmo que pouco mas o corpo não estava habituado, faz-me conseguir dormir melhor durante a noite.
Ando mesmo a precisar de gastar energia de forma diferente, sem ser no trabalho ou em casa. A diferença é imensa na questão de um bom descanso!
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Das várias vezes que passeamos pela zona da Ribeira, aproveitamos para usar o funicular dos guindais que liga Ribeira - Batalha. Conhecem ou já andaram? Eu e o namorado gostamos, pelas vistas que conseguimos ter pelo rio e ponte enquanto fazemos esse pequeno caminho. As fotografias são tiradas do lado de dentro do funicular dos guindais!
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