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Lembro-me como se fosse hoje

por ✓MS, em 20.08.15

Lembro-me de ter escrito esta publicação aqui no blog. Lembro-me de as lágrimas ainda caírem enquanto escrevia e nem fazia ideia que ia ser um "destaque do sapo" (até porque nunca escrevi aqui com o intuito de ser destacada, mas de partilhar parte da minha vida. A outra não, porque não sou obrigada!). Nessa altura chorava quando falava no assunto e somente sozinha. Já controlava a emoção a falar com as outras pessoas, apesar de evitar falar no assunto durante muito tempo. Este foi o tema que destapei com desconhecidos e que decidi usar para avaliar a reacção das pessoas.
Hoje falo abertamente sobre o tema, não deito uma única lágrima esteja sozinha ou com pessoas. Só nunca o testei com um certo tipo de pessoas (psicólogos), aí não prometo nada até porque sabem bem chegar onde querem. Hoje consigo responder a tudo, abordar o tema  a "nu" de forma tranquila e sem complexos.
completamente Durante muito tempo foi tabu. Foi o medo de ser julgada, o medo de chorar, o medo de fraquejar, foi o medo no geral. Já passou, o assunto encerrou e sem dúvida alguma que não mexe comigo (no sentido de saber suportar e não sofrer no caso de voltar a acontecer).
O que as pessoas mais mostraram admiração, quando ouviram parte da história, foi o tempo que tudo durou, o tempo que eu aguentei sem "pedir ajuda" ou "fazer queixa" como me disseram. Uma pessoa, mais experiente no assunto, perguntou-me se eu percebi o que perdi todos aqueles anos. Obviamente que soube responder, e só aí terminou a conversa (provavelmente transmiti com a minha resposta o que ela queria saber), com uma palavra. Mas isso é tema para outro dia.

A minha VIDA voltou ao normal, felizmente.

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Amor próprio é fundamental

por ✓MS, em 24.04.15

Porque me lembrei disto agora? Em que estarei a pensar para falar sobre isto? Na verdade consigo pensar em dezenas de assuntos que me levam a dizer e afirmar que "O Amor Próprio é Fundamental".
Pois, e quais? Por exemplo, falando de algo que já fez parte de mim e quem me segue desde o começo já se deu conta (provavelmente), eu tive alguns anos da minha vida que não tive amor próprio. Claramente que sei o porquê, já abordei o assunto na publicação sobre Bullying , mas hoje não me apetece abordar novamente o assunto (só mesmo porque não quero ser repetitiva).
Como consequência do que referi anteriormente, a auto-estima foi ao ar e o amor próprio não conseguia ter lugar na minha vida. Com tudo isto aprendi, felizmente, que se não me amar o que pode acontecer é abrir as portas para quem nos quer calcar. E, acreditem, muita gente é feliz com o mal dos outros, com a infelicidade dos outros e a criticar os outros.
Sempre ouvi dizer que se não gostarmos de nós mesmos, ninguém vai gostar. Ironicamente pode ser verdade. Eu desde que aprendi a amar-me que me tornei numa pessoa menos amarga comigo mesma e um pouco menos com os outros (ainda tenho um longo caminho pela frente). Mas prometo que, se me oferecerem um chocolate eu sou a pessoa mais doce do mundo. ;D

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Chega de rótulos

por ✓MS, em 21.04.15

Hoje em dia, e cada vez mais é assim, vivemos numa sociedade que cria rótulos para tudo e todos.
Ora vejamos:
- Se tem óculos é uma caixa de óculos. Ora, as pessoas são obrigadas a não usar o que gostam só porque algum iluminado não gosta de ver uma pessoa de óculos?
- Se é magro é porque tem a mania das dietas, porque é um palito (muitos usam nomes de desenhos animados), porque é magríssima/o. Ora, uma pessoa não pode ser mais magra que o "normal" (uma coisa é falarmos em relação a estarmos bem de saúde, outra é o "normal" que as pessoas gostam de definir), não pode comer pouco porque quer continuar magra... ora bolas!
- Se tem uma testa grande é porque tem uma testa grande e é muuuuuuito feio (isto dito provavelmente por alguma perfeição, claramente!).
- Se é gordo(a) (e neste caso posso falar por experiência própria porque ouvi muita coisa que muita gente certamente já ouviu) é uma baleia, feia(o), que podia beber lixívia porque queimava muita gordura (a anormalidade de algumas pessoas chega a ser preocupante). Entre tantas outras lembro-me de mais umas quantas tais como poço de banhas, horrível, coitada(o) não deve ter ninguém a gostar dela(e), deve ter um deficiência. Acho melhor não continuar, pois existem alguns piores que estes....
Assim sendo, devemos viver numa sociedade com muita gente perfeita. Porque toda a gente critica, gostam de criticar e sentem-se bem a fazer mal aos outros. Sim, porque ninguém se sente bem a ouvir certos comentários, mesmo que TENTE levar na desportiva.
Ninguém tem o direito de nos ofender, insultar, humilhar e rotular seja do que for. Todos temos telhados de vidro!
Acho que está mais que na hora de dizer adeus aos rótulos que são aplicados todos os dias a tanta gente.
Se para um adulto é difícil gerir a situação, para uma criança é pior, pois não o sabe fazer.
Chega de rótulos!

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Posts mais lidos no blog

por ✓MS, em 17.04.15

Bem, hoje decidi ir ver quais seriam as 3 publicações mais vistas aqui no blog. Então são as seguintes:

O inverno chegou

Escrever é a melhor forma de falar sem ser interrompida

Bullying

Se fico feliz? Claro!! Pricipalmente pela publicação do Bullying ser uma das mais vistas do blog, pois está ligado com o tema inicial deste blog.

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Porquê "gordinhas"?

por ✓MS, em 09.02.15

Já referi aqui no blog que sofri de bullying durante muitos anos. Anos esses que se me chamassem "gorda" ou "gordinha" eu ficava completamente desolada. Não por não saber que o era, mas porque me magoava os outros preocuparem-se com isso em vez de se preocuparem com eles. Já para não falar que a minha auto-estima estava abaixo de zero. Desde que me assumi como era e comecei a gostar de mim, a querer mudar, é indiferente para mim que digam que sou gorda. Sim, porque apesar dos "meus" 25kg perdidos, ainda estou gorda. Não fico feliz por o fazerem, mas já não choro por isso. Mas, gordinha? Esta palavra leva-me a pensar que quem a diz tem pena de mim, e eu não quero que ninguem tenha pena de mim. Quando não temos nada de produtivo para dizer aos outros, mais vale ficarmos caladinhos!

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