Na primeira pessoa

Directa ou indirectamente a imagem acaba por ter sempre algum poder, independentemente do caso em questão. Se concordo com esta "imposição"? Logicamente que não! Por muito que na minha opinião seja completamente ridículo julgarmos alguém pelo seu exterior, a realidade é que já é assim há muitos anos e sinceramente duvido que seja algo que volte atrás, seja de que forma for. Por muito que me custe a admitir, essa "lei" irá sempre permanecer quer nós gostemos ou não. Tantas e tantas vezes que tentaram combater essas formas de pensar e ver as pessoas no mundo e nada se mudou, ou pouco se mudou, não creio que seja agora que isso vá acontecer. De qualquer forma, não custa tentar certo?

Seja no dia-a-dia, em termos escolares, profissionais, familiares e tantos outros acabamos por ver que as pessoas acabam por ser uma imagem que se não estiver dentro daqueles limites já "não servem", já "não tem a aparência certa". Por vezes podem até ter a noção que aquela pessoa é excelente em fazer isto ou aquilo, que tem uma personalidade fantástica mas, não está dentro dos parâmetros estabelecidos pela sociedade. Sociedade essa cada vez mais hipócrita que prefere criticar a conhecer na realidade o outro lado do ser humano.

Não sei se é só comigo que isto acontece, mas há anos que não bebia cevada. Dava preferência ao café, apesar de saber que gosto de cevada e que em criança bebia por diversas vezes. Recentemente compramos cá em casa e deu-me vontade de beber enquanto acompanhava o meu pão torrado com manteiga. 

O cheirinho da cevada parece que me transportou para a minha infância, de quando a bebia em casa da minha avó! Deu uma nostalgia tão grande!! Ultimamente tem sido do que mais tenho bebido cá por casa quando me apetece algo quente, e tem sabido mesmo muito bem, quase tão bem como tomar o café de que também gosto muito!

Um dia, quem sabe, gostaria de visitar a Tailândia. Não foi sempre o meu destino "de sonho", até porque há diversos locais que adorava visitar. A vontade de conhecer a Tailândia surgiu após ter visto uns vídeos no canal de Youtube da Neuza Mariano. A ver os vídeos que ela produziu, fiquei apaixonada pelas paisagens que existem por lá e fiquei com aquele bichinho de querer ver com os meus olhos como é. A forma simples como a Neuza mostra como se vive por lá é tão interessante que conseguiu por "meros vídeos" dar-me aquela vontade de conhecer tudo, ou quase tudo, o que ela relata. 

Costumo usar um caderno, ou vários, para escrever quando me sinto inspirada para tal. Não é que seja a regra escrever em papel, mas sinto-me mais confortável. Nem sempre o faço, é certo. Esta publicação por exemplo não estava planeada e aproveitei um momento mais descontraído para a escrever pelo computador. No entanto, a maioria das vezes acabo por escrever num caderno porque opto por deixar as publicações agendadas aqui pelo blog e nem sempre publico tudo o que escrevi, ou quando estou a passar para cá o texto acabo a fazer alguma alteração. 

O que acontece muitas vezes, para conseguir abordar algum "tema diferente" é ter um bloco de notas, ou uma folha solta dentro do caderno onde estiver a escrever, com temas/assuntos dos quais gostaria de falar quando me sentir inspirada para os abordar. Se todos os tópicos que tenho escritos já estivessem com o seu respectivo texto criado acreditem que teria uns dois meses com publicações diárias já planeadas. 

A forma como arranjo os temas acaba por ser muito aleatória. Posso estar a ouvir música, e uma certa frase me chamar a atenção e até pensar "eu até gostava de escrever sobre isto ou ter isto como mote para tal". Outras vezes acabo por em conversa com alguém surgir um assunto qualquer sobre o qual eu gostaria de escrever. Ou até mesmo a ver algum filme/série esteja a ser abordado um tema que até me interesse escrever sobre. E é assim que, ao longo dos meses vou conseguindo ter temas e assuntos para escrever, nem sempre corre bem pois o tema pode ser até interessante mas não encontrar forma de o saber abordar como gostaria e assim acabar por o adiar mais um pouco.

Por diversas vezes vejo quem acabe por confundir o que merece com o que aceita ou vice-versa. Não merecemos tudo, tal como não temos de aceitar tudo. É uma questão de nos sabermos impor e saber diferenciar o que aceitamos e o que merecemos! 

Um exemplo muito simples: No nosso trabalho muitas vezes sentimos que não recebemos no final do mês o suficiente para o trabalho que tivemos. Apesar de não ser o que merecemos para o trabalho que tivemos, foi aceite por nós assim!