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Este post não retrata nenhum momento da minha vida
Um dia achamos ter encontrado um no outro a pessoa certa. Aquela pessoa que perdemos horas a sonhar durante noites. E mesmo sem certezas a gente arrisca, nós fazemos acontecer mesmo sem perceber se estamos a seguir o trilho certo. Porque resolvemos seguir em frente se naquele dia tínhamos todas as hipóteses do mundo? Tínhamos todas as cartas na mesa, podíamos ter feito a nossa melhor jogada, mas arriscamos demasiado no incerto. Eu era um pedaço de papel, como poderia resultar com um cubo de gelo?
Um dia achamos que as nossas diferenças não eram nada comparado com o que poderíamos ser. Um da achamos que éramos suficientemente maduros para irmos juntos até onde o destino nos quisesse levar. Mas qual destino, se nós fomos os primeiros a remar contra a maré? Como conseguimos seguir em frente se podíamos ter voltado atrás? Fomos a tempo de voltar atrás e que fizemos nós? Teimamos em não ver que éramos pólos opostos, teimamos em seguir em frente com algo que já estava destinado a ser destruído.
Um dia percebemos que um pedaço de papel e um cubo de gelo seria impossível de permanecerem juntos de forma intacta. Nesse dia o gelo instalou-se em nós, apoderou-se de nós de tal forma que nenhum tipo de tentativa é bem vinda. Quisemos ser o verão, mas nunca saímos do inverno. Lá no fundo, tinamos tudo para ser apenas a primavera e o outono!
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