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Balanço de 15 dias de férias

por ✓MS, em 13.02.18

E hoje termina efectivamente as minhas férias e amanhã regresso ao trabalho. É certo que senti saudades daquele ritmo, da convivência diária com todos os colegas e superiores. Independentemente de tudo é como se fossemos uma família que luta pelo mesmo objectivo. É que, apesar de todos sermos diferentes e termos as nossas particularidades, cada um dos turnos se identifica uns com os outros de alguma forma que faz com que o trabalho (mesmo tendo uns dias maus, mas isso agora não importa nada) corra bem dentro dos possíveis. Fui visitar os colegas, fui. Mesmo ouvindo o comentário típico dito por quase todos "então voltaste mais cedo? preferes vir cá do que descansar?". Acho que o mais importante é arranjarmos tempo para tudo, especialmente quando gostamos das pessoas que vamos ver! 

De qualquer forma, hoje é o último dia e dá aquele aperto e vem o pensamento de "eu tenho os sonos todos alterados". Mas, mesmo assim, eu sei que renovei energias. Sei que vou trabalhar com outro animo completamente diferente do que trouxe para as férias. Esta foi a primeira vez que vim de férias em que me senti realmente de férias, em que não me preocupei com rigorosamente nada. Horários? só mesmo com coisas marcadas. Mas muito escolhido em cima da hora, apesar de gostar de ter as coisas organizadas com antecedência tenho alturas em que tento evitar isso e marcar tudo em cima da hora. 

Foram estas as férias que eu precisava faz um ano, em que descansei e me diverti tudo na medida certa. Em que mantive relações interpessoais e as melhorei da melhor forma que consegui! No final de tudo, percebi que foi como se tivesse renascido, como se estivesse como nova em folha. Mesmo psicologicamente, foi a primeira vez que consegui descansar a sério. A primeira vez que percebi o quão bem faz estar de pensamento livre, de consciência tranquila em relação a tudo na minha vida. E é tão boa essa sensação!  

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No limiar da indecisão

por ✓MS, em 12.02.18

Já fui a pessoa mais indecisa do mundo, porque não sabia o que queria da vida, porque não sabia viver da forma que estava a viver, porque não sabia o que ia encontrar na outra margem. No meio de tanta indecisão acabei a magoar-me mais uma vez. Acabei a perceber que por mais que se imagine um cenário perfeito, o nosso olhar vai sempre transmitir a realidade dos factos. E foram várias as vezes que me questionaram se estaria bem, mesmo quando sorria para não mostrar o quanto magoado estava o meu coração. No final dei por mim a chorar, pensando que mal teria feito eu para não ter reciprocidade nos meus sentimentos. E é nesse preciso momento que apesar de sentir a necessidade de ter alguém a meu lado, me entreguei de corpo e alma aos meus amigos e ao trabalho. Foi aqui a primeira vez ao fim de tanto tempo que voltei a rever-me na pessoa que (mesmo que sozinha) construi a muito custo. Aquela sem indecisões.

E o trabalho consumiu-me por completo! Eu entreguei-me por completo a esta empresa e isso foi notado por quem me observou de fora. Senti-me bem claro, não é por isso que deixei de me sentir menos completa. Pelo contrário! Foi aí que percebi finalmente o que estava a fazer a mim mesma, e a toda a minha vida principalmente a pessoal. Porque existe vida fora do trabalho e eu respirava e transpirava trabalho por todos os lados. "Onde vou eu encontrar o que me falta, quem me falta, se não dou oportunidade para que isso aconteça?"

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As "minhas" séries

por ✓MS, em 11.02.18

Nunca fui rapariga de séries, não sei bem porquê, mas nenhuma me fazia ficar presa na Tv ou Pc a seguir episódios a fio "só porque sim". Há uns anos atrás tive uma colega (nos tempos em que estudava) que me convenceu a ver Sobrenatural! Até gostei, não posso negar, de qualquer forma não tinha começado a ver desde o primeiro episódio e como na altura não tinha grande tempo para ver o que estava para trás, acabei por desistir da série. Quem sabe se, daqui a um tempinho não tenho o meu tempo organizado e consiga ver (e rever) "tudo de uma vez"?

É então que chegamos ao Dr House! E não há grandes motivos para ter começado a ver um episódio ou outro senão o humor utilizado e o tipo de enredo que me cativa. De qualquer forma não é o tipo de série que me faça ficar ali presa a ansiar o próximo episódio. Um episódio hoje, outro daqui a uma semana ou duas (ou quem sabe 3, ou até mesmo 1 mês) é o suficiente para mim. 

E assim se passaram uns longos meses, anos provavelmente, sem eu querer abrir um episódio de uma qualquer série. Até que, o ano passado se fez luz na minha cabeça. Tanto ouvi falar de 13 reasons why, o burburinho foi tão grande, que decidi dar uma oportunidade a encontrar a série da minha vida. Não, também não foi desta que me apaixonei por uma série! Mas, vi todos os episódios lançados. O que achei fica para mais tarde compartilhar. 

Posteriormente aventurei-me, também no ano passado, ao O Exorcista. Esta sim "preencheu-me as medidas" no que pretendia numa série para que me prendesse a ver os episódios do inicio ao fim. Não digo será a melhor série do mundo, até porque ainda estou verdinha nestas andanças de séries, mas aguardo a continuação da série!

 

 

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Quando a memória resolve falhar

por ✓MS, em 10.02.18

Não é a primeira vez que me dou conta de que a minha memória me vai traindo em coisas do passado. Não é que seja mau, pelo contrário, percebo por mim mesma que esqueci de situações completamente irrelevantes para a minha vida neste momento. Até mesmo para o futuro, não preciso delas. Porém, torna-se frustrante saber que vivi "aquilo" mas não me virem essas imagens ao pensamento. Fico bastante surpreendida com tal situação, pois costumo ter boa memória de quase tudo que se passa pela minha vida, e uma boa memória fotográfica das coisas mais importantes (e outras nem tanto). 

Existem situações de infância que me ocorrem flashes, imagens, o que lhes quiserem chamar, no pensamento.Estas são situações que normalmente acontecem, felizmente, sem eu ter de "puxar muito pela cabeça". 

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Amar leva o seu tempo

por ✓MS, em 10.02.18

Ficas com a certeza de que aquela pessoa não é a certa quando a ouves dizer vezes sem conta que não acredita no amor, que não é capaz de amar, que não quer amar. Que é contra o amor. E mesmo que, por momentos imagines uma vida com ela, tudo se desmorona em segundos. Porque não consegues fazer nada para que olhe para ti e veja o mesmo que tu. Ou será que consegues? E por momentos até ficas com dúvidas se irás conseguir que te olhe da mesma forma que também olhas. E o mais provável é conseguires, mesmo que não tenha coragem de te admitir... o mais provável é teres conseguido tal proeza! 

Após algumas divergências apercebes-te que toda a tua vida deste voltas sempre em torno do mesmo lugar e voltavas sempre ao mesmo. E aí cai a ficha e pensas que, apesar do esforço não saíste do mesmo lugar. E, se aquela pessoa não voltasse a fazer o desvio do que tinha como certo onde estariam agora? E ambos nos perdemos por caminhos menos claros, sem muito por onde escolher. Apesar da fase da negação ser duradoura, existe sempre o momento que uma das partes vai "fraquejar" e se torna mais vulnerável a que o amor consiga descobrir o caminho de unir ambos os corações. 

Nem sempre o que dizemos corresponde a 100% a essa realidade, até porque... Amar leva o seu tempo!

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