Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nos primeiros dias do ano corrente falei sobre as minhas expectativas para este ano "2018 vai ser o ano...". O primeiro mês do ano não podia ter dado mais certezas do que eu esperava ser o começo, ou recomeço como lhe queiram chamar, de uma nova vida! Não houve um único dia destes primeiros 31 dias do ano que não me vissem sorrir. Talvez seja por aí que devia começar sempre os novos caminhos que decidimos tomar, com um sorriso e relativizar os problemas. Penso que o pior destes primeiros dias do ano foi mesmo o cansaço acumulado do trabalho, mas nem isso me fez desistir de lutar pela minha felicidade e bem estar, quer seja ele físico ou psicológico. Até porque o cansaço não deveria servir de desculpa para tudo, e nisto aqui me confesso que contra mim falo porque dou diversas vezes essa desculpa! Com muito ou pouco cansaço temos por obrigação de arranjar forma de ter tempo para tudo e principalmente para arranjar forma de sorrir todos os dias e descobrir a cada dia as coisas boas da vida!
Já o lado bom, começou por começar o ano a sorrir e com pensamentos positivos apesar de tudo o que pudesse passar pela minha vida. Se há algo que a vida me ensinou muito bem foi a conseguir não me preocupar com mil e uma coisas que no fundo não me acrescentam nada! Faz confusão a muita gente eu não querer saber dos problemas que muitos dizem ter e a justificação é muito simples, se eu consigo dar a volta por cima nos piores momentos e situações, as outras pessoas não serão diferentes. Determinação e força de vontade deveria existir no vocabulário de todos, mas só as conhecem uma minoria. Mas penso que, até certo ponto, o melhor de Janeiro foi mesmo descobrir que tenho pessoas maravilhosas na minha vida que em tão pouco tempo se transformaram em pessoas fundamentais para mim. Pessoas essas que não tenho problema algum em recorrer a elas para pedir uma opinião sobre o que quer que seja! São pequenas coisas que contribuem todos os dias para que eu continue a acreditar que este ano é realmente o aquele ano em que tudo pode acontecer!
Há 1 ano que não tinha férias no trabalho. Sinceramente estava mesmo a precisar disto para descansar e fazer o que normalmente não consigo fazer quando trabalho, seja por preguiça ou por não gerir o tempo da melhor forma. Festejei imenso o facto de no domingo ser o último dia de trabalho para entrar de férias. Mas, ao fim de 24 horas fora do trabalho, posso aqui confessar que já estou com saudades de algumas pessoas e momentos passados em cada recanto do meu local de trabalho. É um misto de felicidade e saudade, mesmo a manter contacto com as pessoa de quem gosto, tudo em simultâneo. Nunca imaginei que fosse encontrar pessoas tão especiais para mim no meu local de trabalho, tem sido uma surpresa bem grande e agradável conseguir ter uma amizade com pessoas que conheci em contexto de trabalho apenas.
Resta-me desfrutar das férias, pois passam a voar!
Dei por mim a pensar no que realmente importa na minha vida, no meu mundo, nos anos que tenho pela frente. O que importa realmente, para mim? Pode parecer demasiada frieza mas a realidade é que eu sou o mais importante! Não quero com isto dizer que não me importo com mais nada além de mim, apenas que me coloquei em primeiro lugar em todos os sentidos, de todas as formas possíveis. É quase como a velha máxima "se eu não gostar de mim quem vai gostar?" mas mais como... se eu não me importar comigo quem se vai importar? Não quero propriamente que se importem comigo, esse papel cabe-me a mim. E, sinceramente? Nunca me senti tão bem a preocupar-me com alguém como quando me preocupo comigo. Ninguém melhor que eu sabe o que penso, o que sinto, o que gosto, o que preciso, o que me faz bem! Por isso digo, e repito, que eu sou a pessoa mais importante da minha vida.
Acho que hoje cheguei a uma conclusão que não me recordo se já teria pensado nela. A minha cabeça não consegue parar um segundo que seja. Está sempre a pensar em algo, seja para realizar a curto ou a longo prazo, ou até mesmo a sonhar acordada. Já há uns anos que gosto de ter grande parte das coisas planeadas na minha cabeça. Mesmo que não corra 100% igual ao que teria planeado, a base acaba por lá estar. Chega a um ponto que me chateia estar a pensar em algo, pois sou da opinião que por vezes sabe bem não ter nada para pensar e estar com a mente "vazia e limpa". Por outro lado acabo por me sentir bem (digamos que mais de metade das vezes) a ter algo em que pensar. É como se fizesse algum sentido manter a cabeça sempre ocupada a pensar nesses assuntos, sejam eles quais forem, que pretendo realizar.
Já confessei diversas vezes que fui durante muitos anos uma miúda insegura. Não nego que, em parte, essa insegurança ainda vai estando presente (se bem que muito pouca). De qualquer forma, aos poucos esse assunto deixou de ser Tabu. Deixou de dar arrepios quando falo de inseguranças minhas. Muitas delas ficaram no passado, ao longo do tempo fui aprendendo certas coisas que me fizeram ir perdendo essas mesmas inseguranças. Aprendi que antes de gostar de alguém tenho de gostar de mim, ponto este que já faz parte do meu dia-a-dia há algum tempo. Aprendi a confiar mais em mim, no que penso, no que sinto, na pessoa que sou. Parecendo que não, confiar mais em mim acaba por me tornar aos bocadinhos menos insegura. Por último, aprendi a não demonstrar essa insegurança. De certa forma, não dar a conhecer a quem não for da minha confiança que sou uma pessoa que tem inseguranças nisto ou naquilo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.