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Muitas foram as vezes que dei por mim a pensar se o amor seria uma doença. Dei por mim a pensar nesse assunto tanto na fase em que namorei como na fase em que estou solteira. Não quero com isto dizer que o amor é algo mau, principalmente quando ambos se amam e lutam pelo mesmo! No entanto, até certo ponto não deixo de me questionar se não será mesmo uma doença. Uma febre de ilusões, algumas doses de mentiras e pelo meio os amigos a servirem de médicos privados que nos apoiam quando tudo corre mal ou termina.
Até que ponto não é mesmo uma doença? Deixa-nos cegos e acabamos, como por magia, a ter umas palas nos olhos que nem nos conseguimos ver mais a nós. Vemos o outro e aos poucos, mesmo sem o querer fazer ou sem ter a noção que se está a cometer esse erro, acabamos a anular a nossa pessoa. Quando damos por isso estamos perdidos no meio do nada, sem saber para onde ir, como ir, a razão de tudo. Esquecemos de onde viemos e para onde queríamos ir (e será que ainda queremos ir para onde queríamos?). O nosso "eu" acaba por ficar alterado.
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