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E há histórias que se repetem vezes sem conta, não só comigo creio eu. Por mais juízo que se tenha e o demonstre, há sempre dramas que as mães fazem (com ou sem razão). Sempre fiz tudo de forma clara em frente dos meus pais. Por exemplo, eles assistiram à minha primeira (e única em que excedi os limites do "fora de mim") bebedeira. Sempre fui tendo em consideração que há coisas que merecem saber e preferencialmente por mim (quer fiquem ou não chateados).
Apesar de me conhecerem minimamente bem (penso eu que o suficiente para que possam confiar no que lhes digo) e de já ter idade para tomar certas decisões sozinha, não deixo de os informar do que vou fazendo (como faço maioritariamente das vezes). Mas nem sempre é o suficiente para que não existam dramas. Quando vou fazer algo (seja o que for e com quem for) que ocupe parte da noite, já conheço o discurso da minha mãe (e acredito que de tantas outras)...
Escusado será dizer que ela nem dorme até me ver entrar em casa. No entanto, há momentos que penso mesmo "será assim apenas comigo?".
Por vezes chego à conclusão que deveria apanhar realmente um susto valente para ver se aprendia a prestar atenção a certos detalhes. O "deixar para amanhã", em determinadas situações acaba por me fazer arrepender ao fim de algum tempo. Por bastante tempo fui-me habituando a deixar passar quando algo me parecia estar errado comigo, quando não me sentia a 100%. O que é certo é que tudo sempre foi passando como se apenas de um dia mau se estivesse a tratar.
Há uns valentes meses fui adiando ir ao médico, porque na realidade nunca me pareceu ser nada especialmente grave para isso. Para ser sincera, há uns anos que eu e médicos não me parece muito boa ideia. Por episódios do passado, mas que sempre consegui evitar de alguma forma. Mas, talvez agora tenha chegado a altura de realmente dar alguma importância a mim mesma nesse sentido. Talvez os sustos se tornem mais frequentes ao ponto de me deixar a pensar que realmente este meu pensamento do "deixa para amanhã" se torna bastante em algo absurdo.
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