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Dramas de mães

por ✓MS, em 08.05.17

E há histórias que se repetem vezes sem conta, não só comigo creio eu. Por mais juízo que se tenha e o demonstre, há sempre dramas que as mães fazem (com ou sem razão). Sempre fiz tudo de forma clara em frente dos meus pais. Por exemplo, eles assistiram à minha primeira (e única em que excedi os limites do "fora de mim") bebedeira. Sempre fui tendo em consideração que há coisas que merecem saber e preferencialmente por mim (quer fiquem ou não chateados).

Apesar de me conhecerem minimamente bem (penso eu que o suficiente para que possam confiar no que lhes digo) e de já ter idade para tomar certas decisões sozinha, não deixo de os informar do que vou fazendo (como faço maioritariamente das vezes). Mas nem sempre é o suficiente para que não existam dramas. Quando vou fazer algo (seja o que for e com quem for) que ocupe parte da noite, já conheço o discurso da minha mãe (e acredito que de tantas outras)...

  • Cuidado para onde vais;
  • Não andes sozinha;
  • Não bebas de mais;
  • Vai e vem com cuidado;
  • As pessoas são de confiança?;
  • Tens como vir para casa?;
  • A que horas chegas?

Escusado será dizer que ela nem dorme até me ver entrar em casa. No entanto, há momentos que penso mesmo "será assim apenas comigo?".

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Ás vezes precisava de...

por ✓MS, em 08.05.17

Por vezes chego à conclusão que deveria apanhar realmente um susto valente para ver se aprendia a prestar atenção a certos detalhes. O "deixar para amanhã", em determinadas situações acaba por me fazer arrepender ao fim de algum tempo. Por bastante tempo fui-me habituando a deixar passar quando algo me parecia estar errado comigo, quando não me sentia a 100%. O que é certo é que tudo sempre foi passando como se apenas de um dia mau se estivesse a tratar.

Há uns valentes meses fui adiando ir ao médico, porque na realidade nunca me pareceu ser nada especialmente grave para isso. Para ser sincera, há uns anos que eu e médicos não me parece muito boa ideia. Por episódios do passado, mas que sempre consegui evitar de alguma forma. Mas, talvez agora tenha chegado a altura de realmente dar alguma importância a mim mesma nesse sentido. Talvez os sustos se tornem mais frequentes ao ponto de me deixar a pensar que realmente este meu pensamento do "deixa para amanhã" se torna bastante em algo absurdo.

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3 coisas que aprendi com o trabalho

por ✓MS, em 03.05.17

Talvez as coisas que irei relatar sejam apropriadas a aprender na nossa vida, e não apenas no trabalho ou já ir trabalhar com essas aprendizagens feitas fora desse local. Seja qual for a idade com que se começa a trabalhar, e seja ele qual for, acabamos sempre por aprender algo de novo, seja pelo lado positivo ou não mas algo novo acaba por chegar até nós de alguma forma. Por exemplo, ser mais tolerante foi algo que aprendi lá. Ok, muitas vezes venho embora com a sensação que não me defendi como deveria de algumas coisas, mas isso já é outro assunto. O saber tolerar certas e determinadas pessoas acabou por se tornar importante para mim e é algo que levo para toda a minha vida. Sou alguém que, mesmo muitos não acreditando, é bastante explosiva. Talvez tenha conseguido tolerar certas coisas e pessoas um bocadinho mais. Aprender a controlar-me (quando não estou a gostar de determinadas coisas) foi outro ponto que tive de aprender ali dentro. Já me conseguia controlar em certos pontos, mas ali consegui ver o quanto é importante conseguirmos controlar-nos para não explodir rapidamente com coisinhas mínimas (e nem sempre mínimas). Aceitar criticas foi algo com que tive, e tenho, de lidar frequentemente. Nem sempre fáceis de ouvir, muitas vezes com vontade de dizer A, B e C mas acabar por perceber que "é melhor ouvir, pensar fora daqui e aceitar para melhorar da forma que querem que seja".

Há muitas outras que aprendi, estas mais a nível interior que eu não sabia que iria aprender. Talvez as restantes fiquem para uma próxima.

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Uma ida sem volta

por ✓MS, em 02.05.17

Há quem diga que sou demasiado orgulhosa, e na verdade sou orgulhosa mas não tanto como dizem. Sei colocar o orgulho de lado quando, por exemplo, a saudade aperta de uma forma insuportável. Mas, quando sei que sou quase sempre eu a colocar o orgulho de lado, a correr atrás, a fazer o esforço, começa a cansar. Cansa não ver esse esforço todo retribuído. Chega a um ponto que cansa tanto que nem tento mais ir atrás, tentar falar, tentar tudo de novo. Isso, para mim, não é ser orgulhosa mas sim pensar em mim em primeiro lugar (mesmo que por alguns momentos). Talvez seja esse o erro que cometemos muitas vezes ao longo da vida, colocar os outros em primeiro lugar. Haverá coisa melhor para estarmos feliz do que ver quem amamos feliz? No entanto, não impede que por momentos se pense um pouco mais no nosso "eu". Por vezes, mesmo doendo muito, temos de tomar certas atitudes na nossa vida de forma a que as pessoas consigam sentir tanto a nossa falta como sentimos as delas.

Será tudo isto uma espécie de "ida sem volta"? Com o tempo parece que começa a chegar o hábito de não querermos estar mais a insistir numa conversa... comigo talvez isso seja realmente o começo de uma verdadeira ida sem retorno.

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