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Perceber que ao engolir os meus problemas, que este fim de semana resolveram aparecer, consegui "ajudar" alguém e no fim ainda ouvir que confiam em nós. São coisas assim que me fazem andar sempre a sorrir, mesmo quando parece tudo estar errado.
Desde miudinha de infantário (como eu odiava aquele lugar, cheguei inclusive a tentar fugir de lá) que sempre me dei MUITO melhor com rapazes do que com as miúdas. Não sei porquê, sentia-me mais "integrada" (mesmo que dentro dos limites) com eles do que com elas. Com eles podia mandar piadas, e eram aceites independentemente do seu teor (nada de mal obviamente), conseguia ter uma voz, não tinha confusões, não eram picuinhas e tratavam-me de igual para igual. Era a miúda , que jogava às cartas com eles, que quando não queria a companhia das miúdas na primária ia jogar à bola com eles e apesar de nada fazer ria-me que me fartava na companhia deles.
Com as miúdas era diferente. As conversas não me agradavam. Era o rapaz mais giro, a maquilhagem que já usavam e mimimi. Ora bolas! E as conversas "soltas e fluidas", as piadas sem sentido e as gargalhadas de fazer doer a barriga?
Por algum motivo, os melhores momentos da minha infância e inicio de adolescência foram marcados pelos rapazes. Apesar de não serem assim muitos, confesso. Não era maria rapaz, nunca me senti assim. Sentia-me a miúda que se sentia melhor a rir e a ter conversas interessantes com os rapazes.
Eles não deixavam de falar de miúdas, não se incomodavam e eu muito menos! Nunca houve problema nos temas de conversa e muito menos em brincadeiras. Era vista como um deles e não como uma intrusa e isso fazia-me sentir bem. Não foi sempre assim.
A certa altura as coisas foram piorando, para mim psicologicamente (por outros motivos) o que me fez afastar.
No secundário já era diferente. Foi com raparigas que fiz amizade. Os rapazes perderam o "encanto" a partir daí também por outros motivos.
As raparigas são mais complexadas, picuinhas e geram mais problemas. Ainda hoje consigo ser mais sincera com eles do que com elas. Com eles sou mais eu.
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