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O silêncio diz mais do que parece

por ✓MS, em 01.03.25

Cada vez mais sou da opinião que se nos mantivermos calados em diversas situações temos mais a ganhar do que a falar o que não devemos. O silêncio pode, muitas vezes, ser a arma dos mais fortes. O silêncio diz mais do que parece, mas não te deixes consumir por ele! O silêncio diz mais do que parece, para o bem e para o mal, mas não te deixes ir em silêncio o caminho inteiro da vida.

Saber usar o nosso silêncio pode ser dos pontos mais importantes que podemos ter no nosso dia-a-dia, para superar certos obstáculos ou mesmo conhecer melhor as pessoas que temos dúvidas do que são. Usado como forma de melhor observação por quem o souber usar da melhor forma.

Não temos de ser uns anti-sociais só por preferirmos manter o silêncio, ao invés disso podemos perceber muitas vezes quem é quem quando nos mantemos com uma certa "distância social".

Ser silenciosa já foi uma das minhas características preferidas. Muitas vezes confundida com vergonha, confundida com anti social, confundida com introvertida. No entanto, no meio do nosso silêncio, conseguimos perceber as mentes barulhentas que nos rodeiam.

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O peso das palavras

por ✓MS, em 28.02.25

Cuidado! Hoje estamos a dar uma opinião, amanhã somos apanhados com outra. Por vezes não sabemos usar as palavras da melhor maneira possível, e outras tantas somos apanhados pelas mesmas. Há dias que não nos importamos se falam bem, se falam mal ou se nem falam. Mas há outros tantos que uma palavra no momento errado, com a entoação errada, pode destruir-nos a nós ou aos outros!

Cuidado! Hoje apanhamos alguém com as nossas palavras, amanhã somos apanhados pelas palavras dos outros. São meras palavras que, dependendo de quem as exterioriza, podem ser tudo como podem não ser nada. Podem significar o mundo, ou não ter qualquer significado.

Cuidado! O peso das palavras somos nós que o damos, cada um de nós acaba por lhes dar um peso diferente. Mas, não sabemos que peso dá quem as está a ouvir ou ler.

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O lugar mais bonito do mundo

por ✓MS, em 25.01.25

Sempre desejei ter um lugar favorito. Aquele lugar que achamos mesmo lindo, onde nos sentimos super confortáveis, onde nos sentimos em casa. Descobri esse local sem nunca ter estado realmente à sua procura. Sempre tive o desejo de possuir um lugar assim, mas nunca me esforcei para encontrar. Sempre achei que a minha casa seria o meu lugar favorito, e nesse aspecto sempre amei estar em casa. Aquele espaço acolhedor e quente que nos permite ser quem somos, sem julgamentos nem falhas a apontar.

Actualmente, com 32 anos, posso afirmar que encontrei este local aproximadamente 7 anos atrás. Os braços do namorado trouxeram-me todo esse conforto que gostava de ter e não procurava, que desejei ter e consegui! Não é um local "visível", mas sim a sensação de segurança que sinto na sua presença!

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O que diria ao meu eu adolescente

por ✓MS, em 24.01.25

Por vezes penso que a nossa vida seria mais simples, ou que iríamos cometer menos erros, se o nosso eu do futuro nos deixasse umas pistas no passado de como devíamos agir, o que iríamos ser e tantas outras coisas. Uma ideia um tanto rebuscada, não? Mas isto era o que talvez fosse dizer ao meu eu adolescente:

Não te permitas ser consumida agora por coisas que, daqui a alguns dias, não farão mais qualquer sentido. Embora possas sentir-te "sozinha" no mundo, estás mais amparada do que pensas! Não busques o amor, dentro de alguns anos encontrarás a pessoa mais encantadora que jamais poderias ter previsto que estivesse ao teu lado! Vais encontrar o amor ao lado do homem mais bondoso do mundo, que te irá ajudar a crescer muito mais! Não te permitas ser consumida por comentários alheios. São comentários com os quais irás ter de aprender a lidar no teu dia-a-dia, mesmo no trabalho. Relativiza. A vida não são dois dias como pensas, não precisas de tudo feito agora, mas também não te dês ao desleixo de ignorar tudo o que ambicionas. Luta com a determinação que tens para vencer os teus medos, pois daqui a alguns anos, já terás alcançado alguns dos teus objectivos e novos desafios para enfrentar e objectivos para alcançar.  

Do teu "eu do futuro".

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Nos últimos meses, a minha rotina mudou completamente. Com restrições alimentares um tanto exigentes para o que já estava habituada, como reduzir ao máximo o consumo de sal e gordura e optar por carnes brancas, tive de encontrar formas práticas de manter a alimentação equilibrada sem comprometer o meu tempo e a minha saúde. Foi assim que descobri o poder de fazer as marmitas antecipadamente e congelar tudo.

Preparar as refeições de forma planeada e em maior quantidade ajudou-me a enfrentar os dias mais agitados com a garantia de que estava a cuidar do meu corpo, e das novas restrições que assim exige. Além disso, congelar as marmitas tornou-se uma verdadeira tábua de salvação, especialmente porque os meus horários de trabalho são rotativos, ocupam bastante tempo do meu dia e não me permitem cozinhar de forma tão constante.

Como tenho folgas rotativas, não sendo sempre juntas, complicava a situação. Optei por nas folgas tirar umas horas do meu dia para preparar as minhas refeições semanais. Planeio já para quantos dias vou precisar de cozinhar, quantas refeições são e vou preparando tudo de acordo com o que devo consumir. 

Baseio as refeições em carnes brancas, como frango e peru, e combino com vegetais variados, arroz integral e massa (ainda não experimentei as versões integrais mas tenciono em breve experimentar para ver se incluo nas refeições).

Num único dia, preparo todas as refeições da semana. Opto por grelhar ou cozer e eliminei frituras. Substituo o sal por especiarias e ervas aromáticas, como alho, orégãos, pimenta e limão, para dar sabor. Em alguns casos uso sal mas se forma reduzida, de forma a que se alguém quiser comer da minha comida não sentir tanta diferença. Mas confesso já que as especiarias e ervas aromáticas já fazem um trabalho excelente para substituir o sal!

Divido as refeições em caixas individuais que são fáceis de organizar no congelador. Este método assegura que tenho sempre algo saudável à mão, dentro das minhas novas restrições, para levar comigo para o trabalho para o almoço e para jantar quando chego a casa! 

Todas as semanas se tem repetido da mesma forma esta situação, cálculo os dias até às próximas folgas para saber quantas refeições terei de cozinhar e de forma a que uma das folgas consiga ter mais descanso. Tem sido uma ajuda preciosa de forma a manter o foco no que o meu corpo agora me exige e para organizar melhor o meu tempo diariamente!

Além de ser uma forma prática de lidar com o meu dia-a-dia, fazer marmitas permite-me controlar os ingredientes e evitar tentações menos saudáveis. Ter refeições prontas ajuda-me a cumprir a minha dieta restrita, sem sentir que estou a perder qualidade ou sabor.

Preparar marmitas não é apenas uma solução prática; é uma forma de cuidar de mim, mesmo nos dias mais difíceis. Para quem, como eu, precisa de seguir uma alimentação específica, recomendo esta abordagem. É simples, económica e, acima de tudo, eficiente!

E vocês? Já experimentaram fazer marmitas? Que truques têm para tornar este processo ainda mais fácil?

 

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